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UNIÃO DOS SINDICATOS EM NOVA CENTRAL
Na plenária pela reorganização do movimento sindical e popular realizada no dia 27 de janeiro, quarta-feira no sindicato do Cpers, estavam presentes Conlutas, Intersindical, MTL, PSOL, PSTU, Químicos Unificados, Movimento Revolucionário, Pastoral Operária, Lutas Marxistas, Cpers, MTST e SEPE (RJ).
Para os sindicalistas, o sistema capitalista não permite oportunidade e espaço de trabalho a todos, nem mesmo aos que se qualificam. Relatou-se a política de favorecimento ao capital e ao latifúndio, verificada com o crescimento do agronegócio no comércio brasileiro, além disso, o ataque ao terceiro PNDH – Plano Nacional de Direitos Humanos – o qual reafirmaria a democracia e liberdade do povo, no entanto está sendo duramente criticado pelos setores de direita, imprensa e militares. Preocupados com a realidade dos trabalhadores brasileiros, os sindicatos formarão uma nova central sindical, desvinculada da CUT – Central Única dos Trabalhadores – para a direção da classe tabalhadora e será o ponto de apoio para as novas conquistas em um movimento independente dos projetos da burguesia.
Segundo Arlei, da Intersindical, é preciso sair às ruas, enfrentar e conquistar os direitos, entretanto, é indispensável construir uma nova central e, para isso ocorrer,o sindicato terá que buscar mais trabalhadores inclusive aqueles que estão afastados do sindicato e os superexplorados, interagindo com todos para complementar a luta. Mário Augusto – Intersindical – declarou otimismo pela união da Conlutas e Intersindical na construção da nova central, no entanto, também há indignação frente à inexistência de processos revolucionários na conjuntura brasileira embora se presencie um período adverso de crise que estimula o surgimento de manifestações e revoluções mais amplas.
A nova central sindical surgirá do Conclat – Congresso da Classe Trabalhadora – e deverá unir os sindicatos com o propósito de reorganizar o movimento e elevar sua força na conquista de direitos, melhores salários e condições de vida para a classe trrabalhadora.
JUSSEMARA SOUZA DA SILVA
Rede RDC Web
Rádio Fórum Porto Alegre
Música folclórica: a cultura no FSM 2010
“Venha pelas colinas até uma terra onde as lendas resistem, onde histórias antigas ainda tocam os corações e, por isso, revivem”.Sob esta inspiração, o Grupo Tradisons exibe o talento e a musicalidade, resgatando e revivendo músicas folclóricas do mundo inteiro.
No Fórum Social Mundial 2010, o grupo realizou oficinas de músicas na Usina do Gasômetro. A oficina desta sexta-feira apresentava teoria, percepção e prática da música, em que foram abordados o alcance, o acesso e a iniciação correta da musicalidade sob orientação do músico e professor de música Paulo Roberto Lima Duarte, o qual foi aluno e amigo do Maestro Macedinho.
O Grupo Tradisons, fundado em 2006 e coordenado pelo multinstrumentista gaúcho Renato Velho, é formado por dezesseis integrantes de diferentes nacionalidades e gerações e agregam em seu repertório canções que identificam distintas culturas e povos. Numa analogia, é este também o propósito do FSM ao transpassar e reunir inúmeras nacionalidades em um evento que promove o debate, a interação e a construção de novos conceitos e projetos.
Para mais informações do Grupo Tradisons, contatar com Paulo Roberto pelo fone: (51) 91772472.
JUSSEMARA SOUZA DA SILVA
REDE RDC Web
Rádio Fórum Porto Alegre
Reconstrução da história e possível verdade após a anistia
Na quarta-feira feira, 27 de janeiro, na Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre, estiveram reunidos na mesa do Seminario “Direito à Memória e à Verdade” Boaventura de Souza Santos, sociólogo e professor da Universidade de Coimbra, Marcos Rolim, jornalista e sociólogo e Domingos sávio da Silveira, procurador da república, os quais discutiram acerca da Lei da Anistia e dos direitos humanos, bem como relembraram as vítimas da ditadura militar no Brasil.
O evento teve início com a exposição de um projeto de pesquisa de alunos da UFMG, em que constam diversas informações, fotos, vídeos e músicas que tratam dos acontecimentos e pessoas envolvidas neste horrendo período da história brasileira – a ditadura militar.
Domingos Sávio da Silveira referiu a necessidade de resgatar os fatos e a história com o objetivo de reconstruí-la, uma vez que ainda há tantos episódios ocultos,e não com a finalidade de perseguir ou punir os responsáveis pelas torturas, assassinatos e desaparecimentos forçados. Silveira destacou o lamentável hábito de evitar comentários sobre fatos passados, o que contribui para a prescrição jurídica dos crimes. Relatou, inclusive , que a Lei da Anistia, promulgada em 1979, ao conceder anistia aos que cometeram crimes políticos ou conexos com estes, excluiu os condenados por terrorismo (como eram vistos e julgados os grupos de esquerda) ao passo que favoreceu os militares e os torturadores.
É importante ressaltar que, no Brasil, vários crimes ocorridos durante a ditadura militar não foram esclarecidos até hoje, enquanto inúmeras pessoas continuam desaparecidas. E esta lembrança dolorosa não deve ser apagada da memória, ao contrário deve trazer a inquietação de desvendar os mistérios que restam e também impedir que os abuso do poder a da liberdade volte a afrontar os direitos humanos e democráticos.
JUSSEMARA SOUZA DA SILVA
Rede RDC Web
Rádio Fórum Porto Alegre
AVISO!!!
em breve os audios do FSM 2010 estárão disponivel na pagina
marco maragato
rádio forum porto alegre