sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

CREA-RS participa de reunião sobre acidente na ponte do Rio Jacuí

Na noite de terça-feira, dia 9, o presidente do CREA-RS, Eng. Luiz Alcides Capoani, participou de reunião extraordinária convocada pela Comissão de Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do RS (Alergs). Além dos representantes da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística do Estado, estavam presentes diretores do Departamento Estadual de Estradas e Rodagem (Daer) e das prefeituras dos municípios da Região Central do Estado, atingidos diretamente pela queda da ponte sobre o Rio Jacuí, localizada na RSC-287, ocorrida há cerca de um mês. O encontro serviu para a apresentação à Comissão das ações que estão sendo tomadas pelo Governo do Estado em relação ao desastre, listadas pelo secretário Adalberto Netto, em três eixos: estudos técnicos e obras de reconstrução da ponte que ruiu (10 a 12 meses); restaurações da RSC-348, entre Agudo e os municípios que compreendem a Quarta Colônia de Imigração Italiana; da RS-149, que dá acesso à RS-287; e da RS-287, entre Paraíso do Sul e Santa Maria (90 dias); e, até início de março, a colocação em operação de uma balsa no rio, com capacidade para 300 toneladas, com operação 24 horas por dia, para o transporte de veículos pesados. O presidente Capoani apresentou na ocasião um anteprojeto, no qual o CREA-RS propõe a instituição de um Programa de Gerenciamento dessas estruturas, o qual prevê a obrigatoriedade de Inspeção de Obras de Arte Especiais nas rodovias sob a jurisdição do Estado do RS, sua periodicidade e outras providências. “Temos que criar legislação e fiscalização”, disse. O presidente da Comissão de Serviços Públicos, deputado Fabiano Pereira (PT), ressaltou a utilidade da proposta trazida pela Autarquia e sugeriu que a mesma possa virar um projeto de lei assinado de forma coletiva pelos deputados representantes da Comissão. O prefeito de Formigueiro, João Natalicio Siqueira da Silva, cumprimentou a Autarquia pela preposição. “Parabenizo o presidente Eng. Capoani, pois se não há obrigação legal, as coisas não acontecem. Acredito que se houvesse inspeções mais seguidas, poderiam, pelo menos, ter sido evitadas as mortes que ocorreram com o desabamento da ponte”, declarou. Os demais representantes municipais presentes cobraram uma ação mais efetiva e rápida do Governo do Estado para minimizar as perdas econômicas e sociais que as chuvas desencadearam.

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